sexta-feira, 15 de julho de 2011

Plantas podem pensar!

Provavelmente em algum momento da sua vida você deve ter se perguntado: será que as plantas pensam? Será que elas sentem? Será que elas têm consciência de sua existência? Por mais incrível que possa parecer, a resposta que a ciência pode nos dar hoje é que muito provavelmente sim, elas podem tudo isso.
Segundo os cientistas, os vegetais são capazes de analisar o ambiente, aprender com os erros, memorizar informações e tomar decisões para garantir a sua sobrevivência. A maior diferença é que nos animais mais evoluídos a inteligência se concentra no cérebro, em uma única parte, mas nos vegetais está espalhada em todos os tecidos.
Para se ter uma idéia, plantas conseguem identificar outras plantas ao seu redor. Raízes em crescimento evitam deliberadamente se aproximar de outras plantas, procurando a parte do solo menos ocupada. Quando não há mais saída e o contato com outras plantas começa a ser forçado, as raízes simplesmente param de crescer.
A cuscuta, um tipo de trepadeira com várias espécies nativas no nosso país, não faz fotossíntese e precisa se enrolar em outras plantas para sugar nutrientes. A decisão de quem parasitar é tomada após algumas horas de contato e o critério é – acredite – a relação custo-benefício. Ela calcula quantas vezes precisará se enrolar (gasto de energia), e a quantidade de nutrientes que irá obter (ganho de energia). A planta não parasita a si mesma, o que indica auto-reconhecimento.

Indo um pouco mais além

Segundo alguns cientistas, as plantas são capazes até de perceber agressões à vida, e parecem ter consciência até mesmo de intenções ocultas na mente humana. Essa fantástica revelação foi tema do livro “A Vida Secreta das Plantas”, de Peter Tompkins e Christopher Bird.
Tudo começou em 1966, por causa de uma descoberta casual. Naquele ano, Cleve Backster, o então maior especialista americano em detecção de mentiras, teve a estranha idéia de fixar os eletrodos de um de seus detectores (também conhecido como polígrafo) em uma folha de dracena, espécie tropical utilizada como planta ornamental. O cientista foi movido pela simples curiosidade, mas o que ele encontrou abalaria os fundamentos da visão do mundo dominante. Backster suspeitava que a planta reagisse a agressões reais à sua integridade física. Mas não podia imaginar que a simples idéia de realizar essas agressões provocasse saltos violentos nos gráficos traçados pelo aparelho. Pois foi exatamente o que aconteceu, quando ele pensou em queimar uma das folhas da dracena. E voltou a acontecer quando se aproximou dela com uma caixa de fósforos, disposto a levar sua intenção à prática. A planta parecia ler o seu pensamento, e sabia distinguir as ameaças reais da mera simulação.
Uma experiência realizada na Universidade de Gant, na Bélgica, também provou essa capacidade sensitiva das plantas. Valendo-se de imagens em infravermelho, o pesquisador Dominique Van Der Straeten e sua equipe descobriu que as folhas de tabaco têm a capacidade de reagir com uma espécie de “febre”, quando infectadas por certos tipos de vírus. Como relatado no jornal Nature Biotechnology, as folhas sofreram um aumento de temperatura de até 0,4 grau Celsius, oito horas antes dos efeitos dos vírus se manifestarem, num processo "fisiológico", semelhante ao do corpo humano.

Aposto que você nunca tinha imaginado que as plantas pudessem fazer essas coisas...

Links consultados: http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_391720.shtml
http://galileu.globo.com/edic/98/conhecimento5.htm

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