Na série de livros de ficção científica de Douglas Adams, "O Guia do Mochileiro das Galáxias", exsite uma espécie de livro eletrônico que contém inúmeras informações a respeito de tudo sobre nossa Galáxia, utilizado por mochileiros que se aventuram pelo espaço. Este é o "Guia do Mochileiro das Galáxias", e a definição para o nosso planeta presente ali é simplesmente "praticamente inofensiva".
Na verdade, para mim, esta é uma definição muito profunda, se a analizarmos do ponto de vista da escala cósmica. Achamos que temos o direito de fazer o que quisermos em benefício próprio, e como vemos, essas atitudes estão custando nada menos que a saúde do nosso próprio planeta. O problema é que a maioria de nós, seres humanos, dotados de "inteligência" (termo completamente questionável para mim), prefere fechar os olhos para essa situação, num gesto de total arrogância e egocentrismo, preferindo a ganância à distruição desse milagre chamado planeta Terra.
É aí que se encaixa o termo "praticamente inofensiva", no qual me inspirei para criar este post. Do jeito que as coisas caminham, acabaremos nos exterminando muito em breve. Para nós, será o fim, mas o Universo continuará existindo como se nada houvesse acontecido. No máximo, ele pode dar uma olhadinha para trás, ver um pontinho minúsculo azul-esverdeado explodindo, dar de ombros e pensar consigo mesmo: "Ah, dane-se"...
Mas será que ainda dá tempo de reverter isso tudo? Talvez, mas temos que rever muitas coisas que acontecem por aqui, e temos que agir já. Ou, do contrário, vamos nos danar mesmo.
